terça-feira, 22 de setembro de 2009

BALÕES ESPORTE CLUBE

Mau pensei em homenagear seios e veio-me à memória certa conversa que tive com uma musa e amiga do peito sobre este tema, assim como a gratificante sensação experimentada quando ela mostrou-me pela primeira vez suas farturas mamárias: Um misto de libido poética e disposição para uma boa sacanagem; mas também vontade de mamar. É, vontade de mamar o leitinho daquelas tetas acompanhado com uns biscoitinhos de maizena.
Será que a minha amiga do peito sabe que sinto essas coisas por suas tetas ? Suspeito que sim, e a despeito do que ela pense a meu respeito, eu quero mais é come-la pendurada no parapeito, afinal estamos num país livre onde, segundo o mestre Millôr Fernandes, livre pensar é só pensar. Ademais, a vida pode não ser perfeita, mas as mulheres são equipadas com seios. E digo mais: Eles possuem formas distintas e cores vivas.
Vamos começar nossa lista com o tipo café-com-leite: Branquinhos, contrastados por enormes auréolas pretas. Nhã, nhã ! Já para os gananciosos indico os tamanho família estilo norte americanos, vulgarmente apelidados de Dixie Dynamite em homenagem à atriz pornô mais peituda do planeta. " Os Dixie " costumam inspirar nos homens sensações ligadas ao vinculo maternal. Muita gente respira mais acelerado porém, diante dos modelos indigenas, muito comuns na America latina. Igualmente comum nessa parte do mundo é ver mulheres brancas dotadas de mamas africanas, resultado exótico da miscigenação. Uma delícia !
Ainda no campo do exotismo, a última palavra são os incriveis puffy nipples, chamados assim devido as auréolas inchadas. Geralmente rijos, de tamanhos médios e pequenos, ocupam a categoria de jóia rara. Estima-se que em cada grupo de aproximadamente mil mulheres, apenas uma é puffy nipple autêntica. Só para se ter idéia, eu, do alto da minha experiência seiológica jamais apalpei, mamei ou mordisquei um puffizinho sequer. No entanto, ao invés da lamentação aproveito o momento aconselhando aos homens que amem os seios das suas mulheres. Não parece razoavel prá vocês ?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A ÚLTIMA DAS GRANDES REVOLUÇÕES

Não comungo com a idéia de que "todo castigo prá corno é pouco" por pura solidariedade, mas sem dúvida os cornos formam uma classe bastante desunida. Existem cornos de diversas qualidades - corno-xuxa, corno-detetive, corno-ateu, etc. -; no entanto, eu nunca vi corno unido; por isso Demerval surpreendeu-me tanto.
Corno iluminista, Demerval abriu um precedente histórico ao iniciar uma mobilização pró-corno revolucionária inspirada na Revolução francesa.
Ele vivia para o trabalho e o casamento; até que um dia, depois de comer um pastel vencido, passou mau no escritório e voltou cedo para casa...E assim começou a última das grandes revoluções.

DEMERVAL CONHECE O PRIMEIRO COMPANHEIRO.

A vida de Demerval parecia não ter mais sentido algum - desabituou-se a tomar banho, deixou a barba crescer e perdeu o interesse pelo trabalho.
Numa noite típica de cidade pequena afogou as magoas na mesa de um bar ao cume do derradeiro suspiro da consciencia, acordando na manhã seguinte sem saber como conseguira chegar em casa. Após levantar da cama avistou um bilhete pousado na mesinha de cabeceira. Pegou-o, abriu e leu:

"Conheço bem essa dor quardada no peito, Demerval, mas eu e você não somos os únicos.
Apareça no bar do Tonho, sabado, às 22 hs para tomarmos uns tragos ouvindo a boa musica do Reginaldo Rossi.
A propósito, meu nome é Alcides, o cara que trouxe você para casa."

REVOLUÇÃO, CACHAÇA E GALHA.

No dia marcado Demerval entrou no bar do Tonho, às 22 hs pontualmente. Olhou em volta e viu que todas as mesas estavam ocupadas. Mirou vários rostos na tentativa de ser reconhecido pelo tal do Alcides, já que não lembrava de te-lo conhecido. Não lembrava de nenhum corno chamado Alcides, mas logo percebeu um homem olhando em sua direção. Era o Alcides. Aproximou-se, apertaram as mãos e Alcides convidou-o a sentar-se.
As horas escorregaram tão rápido e suave que Demerval nem se deu conta. Tão naturalmente também falou da vida conjugal e particularmente da traição.
- Pois é, Demerval, como eu havia dito no bilhete, não somos os únicos nessa situação. No início é meio sofrido, mas depois pode ser divertido...
- Como assim, divertido ? - interrompeu Demerval.
- é que no começo todo corno sofre igualmente, mas depois que a poeira acenta descobrimos o prazer no que antes era dor !
- Tá maluco ? Como posso gostar de ser traído ?
- Chifre é um lance psicológico, Demerval. É só uma coisa que colocam na sua cabeça!
Depois daquela noite ambos tornaram-se grandes amigos e Alcides confessou ser adepto do swing entre casais, convidando Demerval a transar com a sua esposa. Esse triangulo deixou-o cada vez mais convencido de que Alcides tinha razão quanto a dizer que o que antes era dor transformava-se em prazer.
- Puxa vida, Alcides, só agora percebo o quanto minha ex-mulher é especial. Aquilo é mulher prá corno nenhum botar defeito !
- Pois é, os valores morais são conceitos relativos. No nosso grupo, por exemplo, o ofício de corno é que é normal.
Imagine quantos cornos têm por aí obrigados a viverem uma relação monogamica chata e careta por conta de um moralismo hipócrita !
- Já sei: Vou me candidatar a prefeito e lutar pelos nossos direitos !
- Beleza ! Mas não esqueça que todo prefeito tem uma primeira-dama.
- E chifre !
Em meio a polêmicas e chacótas Demerval arregimentou quatorze mil simpatizantes numa cidade de aproximadamente trinta mil habitantes elegendo-se prefeito.
Dentre os seus maiores feitos revolucionários destacam-se o vale-hotel, destinado a maridos que depois de flagrar a mulher em casa com o Ricardão possam dormir em qualquer hotel, evitando que ela abandone o lar, e a inclusão da passeata do orgulho corno no calendário anual de festas populares da cidade. Contudo, diz a lenda que o sucesso da revolução foi possível devido ao desempenho da primeira-dama em persoadir os vereadores com suas "especiais habilidades diplomáticas" a votarem nos projetos de Demerval.