quinta-feira, 4 de outubro de 2012

POLITICAGEM DA FÉ

Agora é moda cristão fazer carreira política. É um tal de vote no missionário Malaquias, um homem de fé. Para vereador, pastor João. A fé não falha. Bispo Mateus, um servo de Deus. A cúpula orienta votar em candidatos comprometidos com os valores Evangelicos, que nesse caso significam massificação de idéias proselitistas ou dogmas específicos, que servem apenas para pessoas com crenças específicas, ainda que existam por trás disso outras conveniências.
Num país laico onde há tanta diversidade religiosa esse procedimento é imoral; Se bem que os excessos não ocorrem só em épocas de eleições, basta ligar a tv e veremos programas evangelicos pipocando livremente em certas emissoras, prometendo, sem nenhum acanhamento, desde iluminação espiritual por meio de uma lanterninha ungida até os mais fabulosos milagres.
Sei que as autoridades pouco podem fazer diante de tamanho poder político - econômico obtido ao longo das décadas explorando a fé, mas isso não justifica a omissão dos intelectuais.
Urge discutirmos mais sobre essa cultura universal chamada Deus. Até onde faz bem ou mau à humanidade?
A crença num deus tão violento quanto o Deus da bíblia reforça a banalização da violencia? Como as religiões devem ou se podem intrometerem - se na vida política de uma sociedade? O que está sendo feito com o dinheiro do dismo e para aonde ele vai ? É correto sermos obrigados a ouvir pregações em locais públicos, como transportes coletivos, por exemplo ? Existe alguma lei que proíba isso ?
A quem esse assunto possa interessar, faça comentário aqui no blog ou escreva para meu e-mail; jorginhodahora3@gmil.com

 Fiquem espertos na hora de votar e um abraço !!!

12 comentários:

Larissa Santiago disse...

Você ainda existe, moscoo!!???

Saudade =*

Enzo de Marco disse...

Hello meu querido e indivisivel JORGINHO!!
como estas?
Cara otima crítica, concordo literlmente no que escrevu , existe uma verdadeira orgia religiosa em torno disso
Apareça caraioooo!!

Rafael Medeiros disse...

"Estamos todos confortavelmente sedados..."
PINK FLOYD/THE WALL

Boas observações. Urge mesmo que abandonemos esse cômodo "deixe estar" e comecemos a atentar para questões como essas. O Neopentecostalismo tem deixado cada dia mais claro que intentam transformar o país numa nação confessional, e têm investido nisso dia a pós dia. Prova disso são os já citados programas televisivos, que antes eram marginalizados, e agora têm espaço à tarde em grandes emissoras. Aliás, enquanto muita gente come mosca, os neopentecostais se ligaram que as superestruturas jogam um papel decisivo na sociedade de classes, e produzem ideologia como nunca. O triste é constatar pessoas, inclusive jovens, fingindo-se de ingênuos para justificar sua apatia e falta de vontade para adentrar a arena ideológica. Que bom que existem blogs como o seu, que soma forças na investida contra-hegemônica.

ps.: tenho alguns ótimos textos de intelectuais contemporâneos sobre o tema mídia e poder, e Neopentecostalismo.

Rafael Medeiros disse...

http://sementeardente.blogspot.com

Rafael Medeiros disse...

Valeu Jorge, dia desses papearemos sobre isso. O medo do comunismo do qual era vítima a parcela desengajada da nossa sociedade é deveras engraçadíssimo, rsrsrs. Bom, mas o que me deixa feliz é que nos anos 60 e 70 o Brasil teve uma história riquíssima nas lutas e na gestação de estratégias nacionais de libertação dos jogos da hegemonia burguesa/neoimperialista. GOsto muito desse período. Abraços, aguardo visitas, e que a sincronicidade nos proteja de um dia chegarmos ao ponto de termos uma versão de Light My Fire em cujo refrão se ouça "Come on baby malafaya", né mesmo? Abraços do seu sobrinho/amigo comuna ex-gordo e todo duído porque ficou um mês sem treinar e se descondicionou todo (ui!).

Prisci disse...

My Darling

Você sabe o meu Background, não tenho que formular defesas aos excessos... nem creio que o Deus da Biblia fosse violento. É contexto, história, creia quem quiser o que vejo é generosidade
Eu um Deus que não precisa de Genero, Grau ou Numero. Uma coisa Heavy Metal de Paz... Isto sim o que sinto... mas a cada um é dado o discernir, o decidir... muitas vezes o mal agir... Comercializar discordo, meter guela abaixo não aceito... Mas nunca por um ponto final... Quem teria Razão...? Saudades Morcegão!!!!

Prisci

Jéssica do Vale disse...

Quando der pra baixar o e-book,
fique a vontade! Espero que
a leitura seja prazerosa.


Luz.

Heloisa Moraes disse...

Deus é o maior bem que humanidade pode ter. E o Deus da bíblia não é violento; era apenas o jeito de lidar com a situação naquela época.
Sou protestante, e a gente não deve generalizar as coisas. Claro que existe pastores de mau carater bem como jornalistas mau carater, psicólogos mau carater e por aí vai, pq são pessoas e pessoas são imperfeições, infelizmente. Existe uma coisa que se chama livre arbítrio: as coisas acontecem por escolha nossa mesmo. Concordo com cristãos na política pq acredito que ainda tem gente que quer fazer o bem.
Bem, isso é apenas a minha humilde e singela opinião, nada demais.

Obrigada pela visita :)

Heloisa Moraes disse...

Ah, sobre a tatoo: tu gostou mesmo? Que bom! Me manda fotos das tatoo que já fizestes, quero ver *.*

Heloisa Moraes disse...

Não estou e nem fiquei zangada, se foi essa a impressão que causei. Jamais.
Sempre precisamos ler mais a bíblia, porém isso é mais uma questão de percepção: eu posso ler a bíblia inteira e continuar com a mesma visão e vc tbm.
Quando vc diz que "acabamos sendo solidário com os carrascos" vc quis dizer que somos solidários com Deus? Pq na sua opinião, Deus é um carrasco? Temos que analisar o contexto, o que estava por trás das guerras. Deus sabe, e sempre soube, o que faz. É difícil de aceitar mas temos que entender que Deus não tem a mesma visão que a gente, não pensa como nós e nem agirá do mesmo modo que agiríamos. Acredite: ELE sabe de todas as coisas. Sério.
E relaxa, gosto de conversar com gente que pensa diferente :)

abraço.

Jéssica do Vale disse...

Agradeço!!
Fico a espera do blog
do amigo que você comentou!


Bons ventos.

Silvia Reis disse...

Parece que não adianta muito fazer artigos com as perguntas que fazem pensar. Perguntas só movem o mundo para quem quer aprender. Quem tem respostas prontas, não aprende nunca.
Abração